quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O sinal de Jonas




O sinal de Jonas

Escribas e fariseus não confiam nas palavras de Jesus e não o reconhecem como o Filho de Deus. Fecham-se na sua incredulidade. Apesar disso, pedem-lhe um sinal do alto. Na paciência do amor, ele indica ...
o profeta Jonas como o prenúncio de sua morte e ressurreição e o povo de Nínive como figura do novo Povo de Deus. O fato de os fariseus e escribas pedirem um sinal pode corresponder a um simples costume judaico, visando autenticar a pregação de um mensageiro de Deus. Mas antes mesmo de o ouvirem, um julgamento prévio é emitido: suas obras, dizem eles, proveem do demônio. Compreende-se, então, a resposta dura e severa de Jesus, comparando-os a uma geração adúltera e perversa.

Jesus não os força. Fruto da graça divina, a fé descerra os olhos do coração e os abre à contemplação de Deus. Ela não tolhe a liberdade humana, pois cabe a cada um recusá-la ou acolhê-la. A fé não é obediência abstrata a um imperativo categórico, mas pressupõe o livre dinamismo da natureza humana, em sua orientação para Deus. Os ninivitas respondem livremente ao apelo de Jonas e, em sua pregação, reconhecem o próprio Deus exortando-os à penitência e ao arrependimento. A rainha do sul reconhece a sabedoria de Deus manifestada em Salomão. Porém, os líderes religiosos não acolhem os sinais feitos por Jesus. João Batista fora rejeitado. Agora, eles não acolhem os sinais realizados pelo Messias, o Ungido de Deus, e rejeitam a sua mensagem.

Ao longo de sua vida não faltam sinais e milagres, cujo objetivo jamais foi manifestar o seu poder ou exibir a sua sabedoria. A prioridade era a sua missão e o desejo de preparar os discípulos para o maior dos milagres: sua Ressurreição dos mortos, no terceiro dia. Confessa S. Pedro Crisólogo: “A fuga do profeta Jonas é figura do próprio Senhor. O terrível naufrágio simboliza sua morte e ressurreição. Aos judeus que pediam um sinal, o Senhor decidiu dar um único sinal, para que eles soubessem que a glória messiânica é transferida às nações, a todos os povos. Portanto, com toda justiça, conclui Jesus, os ninivitas hão de se levantar no dia do Julgamento e condená-los, pois eles fizeram penitência por força da pregação de um único profeta. E esse profeta era um náufrago, um estrangeiro, um desconhecido”.

O coração de Jesus vibra com a lembrança da conversão dos ninivitas e com o desejo da Rainha do Sul de ouvir a sabedoria de Salomão. Em suave e vigoroso apelo, ele diz aos fariseus e escribas: “A Rainha do Sul se levantará no Julgamento juntamente com esta geração e a condenará”. Apelo que leva Orígenes a comentar: “A Igreja cumpre o que é prefigurado pela Rainha do Sul, oferecendo dons que não são corruptíveis, como o ouro ou os aromas, mas o perfume espiritual da fé, o suor da virtude e o sangue do martírio”. O coração convertido enche-se de luz e de silêncio.

Dom Fernando Antônio Figueiredo, OFM

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Oração da Noite



Oração da Noite 

Querido Deus, aqui estou,


o dia terminou,

quero orar, agradecer
.
O meu amor eu Te ofereço.

Te agradeço, meu Deus,

por tudo o que Tu,

meu Senhor, me deste.

Guarda-me a mim,

ao meu irmão,

ao meu pai e à minha mãe.

Muito obrigado, meu Deus,

por tudo quanto me deste,

dás e darás. Amém

Em teu Nome, Senhor, descansarei tranquilo.

Assim seja !


Oração ao Coração de Jesus





Oração ao Coração de Jesus


Senhor, enche de esperança o meu coração e de doçura os


meus lábios!

Põe nos meus olhos a luz que acaricia e purifica, nas minhas


mãos, o gesto que perdoa e constrói. 

Dá-me a coragem para a luta, a piedade para os insultos, a


misericórdia para as ingratidões e as injustiças.

Limpa da inveja e ambição mesquinha a minha alma.



Dá-me forças, Senhor, para aceitar com serenidade o que

não posso mudar. Dá-me coragem para mudar o que devo

melhorar. E dá-me sabedoria para distinguir uma coisa da

 outra. Amém.


(Fonte: Reflexões GFASC Nº 20 )




sábado, 16 de fevereiro de 2013

Carta aos Servos da RCC 14-02-2013| Renovação Carismática Católica-Osasco/SP




                                                                       Alumínio, 14 de fevereiro de 2013

Queridos irmãos em Cristo, diante dos desafios apresentados pela nova evangelização, nos vemos compromissados e inseridos na missão da Igreja, de dar testemunho de força e perseverança em um mundo marcado pela falta de fé e noticias do crescimento do ateísmo, relativismo e secularismo, já denunciado pelo nosso Papa, que vendo-se  limitado por suas forças, toma uma decisão de caráter irrevogável, de deixar o trono de Pedro para que um novo Pontífice assuma, renovando assim o vigor da Igreja.

Durante minhas orações, uma questão me inquietava, que temos que ter uma resposta perante o cenário que  nos é apresentado, então esta inquietação me levou a refletir o Salmo 41, onde nos diz que nossa Alma tem sede de Deus, enquanto nos questionam “Teu Deus, onde esta”?,  me  sentia comovido em Espírito  e vinha em minha mente  este trecho do Salmo que dizia à minha Alma Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo”, mas mesmo assim eu continuava inquieto, e  como iniciamos hoje o período Quaresmal, Deus me dava uma estrada neste deserto de inquietação, que, partilhando com alguns irmãos da Diocese, notei que  compartilhavam do mesmo sentimento.

Diante  deste  mover do Espírito, contatei o Padre Helio (Assessor espiritual da RCC Osasco), pedindo um conselho e a benção para avançarmos dando assim uma resposta adequada ao momento presente, temos que fazer o que sabemos; Orar, jejuar e silenciar, pois vamos ouvir muitas conversas distorcidas, muitas profecias antigas sairão das gavetas dos sentidos de muitos irmãos, que poderão se tornar pedra de tropeço à muitos que não conhecem com profundidade a Igreja, mesmo estando inseridos nela, então, devemos saber primeiro que quem fizer perecer um rebanho ou uma ovelha do rebanho será responsável pelo sangue de cada uma delas. Trabalhamos arduamente no ano anterior para Apascentar as ovelhas, não podemos permitir que o lobo venha roubá-las de nós, com conversas tolas e vazias sem argumento e fundamento, é tempo de saber andar sim pelo deserto, mas jamais esquecer   da rocha que nos dará água na medida e no tempo certo; se foi preciso que entrássemos neste ano celebrando esta “vitória que vence o mundo, a nossa fé” (IJoão 5,4), então será assim “Corramos com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus.” (Hb12,1).

Convoco toda a Renovação Carismática na Diocese de Osasco à se colocar em oração nestes dias que antecedem a concretização da renúncia do nosso Papa Bento XVI, e o Conclave que elegerá o sucessor do trono de Pedro, peço que se faça uma vigília de no mínimo  três horas, com a oração do Rosário, Veni Criator, e após poderão seguir outras orações que sentirem no coração, apresentei ao Padre Helio, o desejo de comunicar os Sacerdotes, pedindo autorização para convocar todas as Pastorais, movimentos, associações, ministérios e demais trabalhadores  da messe para estarem nesta vigília. Precisamos apresentar a carta do Papa, dos Bispos da CNBB, o Cânon 332 §2, e orientar a todos que tenham muita prudência nas respostas que forem dar aos que perguntarem (virtude da prudência), sejam fortes na fé, professando o credo da Igreja , temos que aceitar até a renúncia e o sacrifício de nossa vida para defender uma causa justa. (virtude da fortaleza), sejam justos, não difundindo o erro e julgando sem critérios (virtude da justiça), e que tenhamos os apetites e os desejos controlados (virtude da temperança), para não ceder aos anseios do demônio, do mundo e da carne, combata como um bom soldado de Cristo este três inimigos. “Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade”. (ICor 13,13)

Palavra de nosso retiro de escuta.(Fl 3,14,16),

 “14.persigo o alvo, rumo ao prêmio celeste, ao qual Deus nos chama, em Jesus Cristo.

16.Contudo, seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente.

 

Katia  (Presidente do Conselho Nacional) dirigiu no ENF 2013 esta palavra aos Coordenadores, (Isaias 58)

4.Passais vosso jejum em disputas e altercações, ferindo com o punho o pobre. Não é jejuando assim que fareis chegar lá em cima vossa voz.
5. O jejum que me agrada porventura consiste em o homem mortificar-se por um dia? Curvar a cabeça como um junco, deitar sobre o saco e a cinza? Podeis chamar isso um jejum, um dia agradável ao Senhor?
6. Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? - diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo.
7. É repartir seu alimento com o esfaimado, dar abrigo aos infelizes sem asilo, vestir os maltrapilhos, em lugar de desviar-se de seu semelhante.
8. Então tua luz surgirá como a aurora, e tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se; tua justiça caminhará diante de ti, e a glória do Senhor seguirá na tua retaguarda.
9. Então às tuas invocações, o Senhor responderá, e a teus gritos dirá: Eis-me aqui!
Se expulsares de tua casa toda a opressão, os gestos malévolos e as más conversações;
10.
se deres do teu pão ao faminto, se alimentares os pobres, tua luz levantar-se-á na escuridão, e tua noite resplandecerá como o dia pleno.
11. O Senhor te guiará constantemente, alimentar-te-á no árido deserto, renovará teu vigor. Serás como um jardim bem irrigado, como uma fonte de águas inesgotáveis.
12. Reerguerás as ruínas antigas,
reedificarás sobre os alicerces seculares; chamar-te-ão o reparador de brechas, o restaurador das moradias em ruínas.
13.
Se te abstiveres de calcar aos pés o sábado, de cuidar de teus negócios no dia que me é consagrado, se achares o sábado um dia maravilhoso, se achares respeitável o dia consagrado ao Senhor, se tu o venerares não seguindo os teus caminhos, não te entregando às tuas ocupações e às conversações,
14. então encontrarás tua felicidade no Senhor: eu te farei galgar as alturas da terra, e gozar a herança de Jacó, teu pai; porque a boca do Senhor falou.


Carlos Alberto Natal

Presidente RCC Osasco

 

 

 

 Que precisamos fazer:

1° - Podemos fazer uma vigília nível regional.

2° - podemos fazer uma vigília nível paroquial.

a)    Tanto para a  vigília paroquial quanto para a regional, peço que comuniquem à Igreja na pessoa do seu Pároco, e peçam autorização para convocar todos os paroquianos e principalmente as lideranças de Pastorais, Movimentos, Associações, Comunidades, Ministérios, Conselho administrativo e demais órgãos de missão; caso não consigam permissão, peça que autorize pelo menos a RCC de realizar esta vigília.

b)   Caso as Paróquias já estejam organizando este momento e forem convocados, participem com eles conforme sua programação.

c)    Temos que organizar esta vigília, se possível dia 22/02/2013, dia em que a Igreja celebra a Cátedra de Pedro.

d)   Falar sobre a Cátedra de Pedro e frisar à todos que escutem somente a voz da Igreja.

Conto com a oração e colaboração de todos.

Consagração a Nossa Senhora

 
 
Consagração a Nossa Senhora

Ó Maria, Mãe de Jesus e minha Mãe, eu vos consagro neste dia todo o meu ser. Ponho em vossas mãos tudo o que sou e tenho. Confio à vossa proteção todos os meus projetos e desejos. Fazei que tudo seja para o bem ...
de todos, principalmente daquelas pessoas a quem devo amar mais. Formai em mim um coração bondoso como o de vosso Filho Jesus, de onde todos possam receber a paz, a justiça e o amor. E guardai-me no vosso coração materno, para que nenhum mal me aconteça e todo o bem me venha. E fazei-me lembrar sempre que sou vosso filho. Amém. Santa Maria, Mãe de Deus e da Igreja, guardai unida no amor a igreja do meu lar.
Amém.


A Mensagem que a Santíssima Virgem deu em Lourdes

 
 
 A Mensagem que a Santíssima Virgem deu em Lourdes , pode ser resumida nos seguintes pontos: - (11-02-1858)
1.- É um agradecimento do céu pela definição do dogma da Imaculada Conceição, que tinha sido declarado quatro anos antes por Pio IX (1...
854), ao mesmo tempo que assim apresenta Ela mesma como Mãe e modelo de pureza para o mundo que está necessitado desta virtude.
2.- Derramou inumeráveis graças físicas e espirituais, para que nos convertamos a Cristo em sua Igreja.
3.- É uma exaltação às virtudes da pobreza e humildade aceitas cristanamente, ao escolher a Bernadete como instrumento de sua mensagem.
4.- Uma mensagem importantíssima em Lourdes é o da Cruz. A Santíssima Virgem repete que o importante é ser feliz na outra vida, embora para isso seja preciso aceitar a cruz. "Eu também te prometo fazer-te ditosa, não neste mundo, mas no outro"
5.- Em todas as aparições veio com seu Rosário: A importância de rezá-lo.
6.- Importância da oração, da penitência e humildade (beijando o solo como sinal disso); também, uma mensagem de misericórdia infinita para os pecadores e do cuidado com os doentes.
7.- Importância da conversão e a confiança em Deus.




Unan-se em oração pelo Papa Bento XVI

Em comunhão com as palavras do fundador da Comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, em sua nota oficial, toda a Comunidade Canção Nova une-se em oração pelo Papa Bento XVI e também por esse momento tão importante na história da Igreja.
Até o próximo dia 28, data em que ocorrerá a renúncia do Pontífice, rezaremos a Oração de São Miguel Arcanjo, clamando sua poderosa proteção sobre o Santo Padre e toda a Igreja Católica.

São Miguel Arcanjo
 
Convidamos você, caro internauta, a rezar esta oração conosco:
 
“São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai ao inferno satanás e os outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.”

O" Amém" Na Santa Missa

 
O amém, na Santa Missa, não é dito assim que termina o Pai-Nosso porque suas petições continuam em sequência. O pedido final do Pai Nosso, "mas livrai-nos do mal", se estende numa ardente súplica pela libertação do mal e pela paz:
"Livrai-n...
os de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo Salvador. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: “Eu vos deixo em paz, eu vos dou a minha paz”. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo".
Neste momento toda a Igreja proclama: AMÉM!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Conclave: entenda o processo de eleição do sucessor de Pedro


 A eleição de um Papa obedece a rituais muito precisos, marcados por um clima de silêncio e segredo, previsto ao pormenor na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, assinada pelo Papa João Paulo II em 1996.


O próximo inicia-se após o dia 28 de fevereiro, quando tem efeito a renúncia ao pontificado anunciada segunda-feira por Bento XVI, em data a determinar pelas congregações de cardeais que se vão reunir em seguida.

No início do conclave, os cardeais vão tomar Deus e os Evangelhos como suas testemunhas num juramento de "segredo absoluto" sobre todos os procedimentos que ali irão ter lugar.

50 cardeais eleitores (59 a partir do dia 5 de março) foram criados pelo Papa João Paulo II e participaram na eleição de Bento XVI, Papa que criou os outros 67 cardeais com menos de 80 anos.

Os eleitores

Entram em conclave para eleger o Papa apenas os cardeais que não tenham já cumprido 80 anos de idade. O número máximo de cardeais eleitores é de 120, fixado por Paulo VI e confirmado por João Paulo II e Bento XVI.

Atualmente há 118 cardeais eleitores, mas o cardeal ucraniano Lubomyr Husar vai celebrar o seu 80º aniversário a 26 de fevereiro.

A legislação da Igreja prevê que o conclave só se possa iniciar pelo menos 15 dias depois da morte do Papa, mas o caso atual é praticamente inédito: desde 1415 que não se verificava uma renúncia ao pontificado.

No conclave estarão representados os cinco continentes: Europa (61), América Latina (19), América do Norte (14), África (11), Ásia (11) e Oceania (1).

Os países mais representados são a Itália (28 cardeais eleitores), Estados Unidos (11), Alemanha (6), Brasil, Espanha e Índia (5 cada), com mais de metade do total de eleitores.

Se um cardeal tiver recusado entrar no conclave, não poderá ser posteriormente admitido no decorrer nos trabalhos, mas o mesmo não acontece se um cardeal adoecer durante o processo da eleição do novo Papa.

Pessoas no conclave

Além dos cardeais eleitores, está prevista no conclave a presença de outros elementos, "para acudirem às exigências pessoais e de serviço, conexas com a realização da eleição": o secretário do colégio cardinalício (dom Lorenzo Baldisseri), que desempenha as funções de secretário da assembleia eleitoral; o mestre das celebrações litúrgicas pontifícias (monsenhor Guido Marini), com dois cerimoniários e dois religiosos adscritos à sacristia pontifícia; um eclesiástico escolhido pelo cardeal decano, para lhe servir de assistente; alguns religiosos de diversas línguas para as confissões, bem como dois médicos e enfermeiros para eventuais emergências; as pessoas adscritas aos serviços técnicos, de alimentação e de limpeza; os condutores que transportam os eleitores entre a Domus Sancta Marthae (Casa de Santa Marta) e o Palácio Apostólico; os sacerdotes admitidos como assistentes de alguns cardeais eleitores.

Todas elas são "devidamente advertidas sobre o significado e a extensão do juramento a prestar, antes do início das operações para a eleição", pelo que prestam e subscrevem o juramento de segredo sobre tudo o que rodear o processo de eleição do novo Papa.

Lugares do conclave

João Paulo II decidiu que os cardeais ficassem alojados na denominada Casa de Santa Marta, situada no Vaticano, junto à basílica de São Pedro. Em 2005, pela primeira vez na história, os lugares do conclave estenderam-se a todo o espaço do Vaticano.

Os cardeais eleitores continuam a estar submetidos à interdição de qualquer contacto com o exterior, mas não ficam encerrados num único local. Com as novas normas, os cardeais ocupam vários sítios consoante as suas atividades: o alojamento é na Casa de Santa Marta, as celebrações litúrgicas na Capela de Santa Marta - eventualmente noutras capelas -, e a eleição na Capela Sistina.

Os lugares do conclave serão fechados por dentro (responsabilidade do cardeal camerlengo Tarcisio Bertone) e por fora (responsabilidade do substituto da secretaria de Estado, o arcebispo Giovanni Angelo Becciu).

Desde as primeiras assembleias cristãs romanas aos cardeais, em 1179, a eleição de um novo Papa aconteceu quase sempre em Roma e, desde 1492, na Capela Sistina. Nem todos os conclaves, contudo, tiveram lugar no Vaticano: cinco aconteceram no Quirinal, atual palácio da presidência da República Italiana; 16 decorreram noutras cidades italianas e sete em França, no período de Avinhão.

Início do conclave

Está previsto que todos os cardeais eleitores se encontrem na basílica de São Pedro para celebrar a missa votiva pro eligendo Romano Pontifice (para a eleição do Papa), sob a presidência do decano do colégio cardinalício, dom Angelo Sodano. A celebração é aberta a todos os que queiram participar.

Mais tarde, os cardeais eleitores reúnem-se na Capela Paulina do Palácio Apostólico, de onde se dirigem para a Capela Sistina, em procissão solene, entoando o canto Veni Creator, para pedir a assistência do Espírito Santo.

A Capela Sistina terá sido anteriormente objeto de apurados controlos para apurar da eventual presença de meios audiovisuais destinados a espiar do exterior o que acontecer no processo de eleição.

Os cardeais eleitores prestam, em primeiro lugar, o juramento de segredo sobre tudo o que diz respeito à eleição do Papa e comprometem-se a desempenhar fielmente o munus Petrinum de pastor da Igreja universal em caso de eleição.

Terminado o juramento, todas as pessoas estranhas à eleição saem após a ordem Extra Omnes (todos fora). Permanecem apenas o mestre das celebrações litúrgicas e o eclesiástico escolhido para a segunda meditação. Estes momentos de reflexão estão previstos na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis (UDG, n. 13) e são outra das novidades da Sé vacante, introduzidas por João Paulo II: a última meditação diz respeito à escolha "iluminada" do novo pontífice.

Após a meditação saem da capela o mestre das celebrações litúrgicas e o orador. Os cardeais eleitores encontram-se a sós, na Capela Sistina, com os seus pares. Todos os meios de comunicação com o exterior são proibidos.

Nesta altura, o cardeal que preside à eleição verifica se não há obstáculos e procede-se à primeira votação.

Os conclaves do século XX tiveram uma duração sempre inferior a cinco dias e 14 votações.

Votação

Pela segunda vez na história da Igreja está prevista apenas uma modalidade de votação, per scrutinio, abolindo modos de eleição anteriormente existentes (por inspiração e por compromisso).

Para a eleição é requerida uma maioria de dois terços (neste caso, 78 votos). No primeiro dia haverá apenas uma votação e, se o Papa não for eleito, terão lugar nos dias subsequentes duas eleições de manhã e outra duas de tarde.

Se após três dias não houver consenso, há um dia de interrupção para oração, colóquio entre os eleitores e reflexão espiritual. Prossegue-se, depois, para outros sete escrutínios antes de outra pausa e assim sucessivamente.

Se as votações não tiverem êxito, após um período máximo de 9 dias de escrutínios e "pausas de oração e livre colóquio", os cardeais eleitores serão convidados pelo camerlengo a darem a sua opinião sobre o modo de proceder.

O documento de João Paulo II abria a hipótese de a eleição ser feita "com a maioria absoluta dos sufrágios", situação que foi revogada por Bento XVI em 2007, mantendo-se a opção de se votarem "somente os dois nomes que, no escrutínio imediatamente anterior, obtiveram a maior parte dos votos".

Voto

A votação acontece com o preenchimento de um boletim retangular, que apenas traz impressa a menção Eligo in Summum Pontificem (elejo como Sumo Pontífice) na parte superior. Na metade inferior está o espaço para escrever o nome do eleito, pedindo-se que os cardeais disfarcem a sua caligrafia.

O boletim é dobrado em dois e é levado de forma visível ao altar, onde está colocada uma urna, onde os cardeais, por ordem de criação, pronunciam o juramento: "Invoco como testemunha Cristo Senhor, o qual me há de julgar, que o meu voto é dado àquele que, segundo Deus, julgo deve ser eleito".

O juramento é feito apenas no primeiro escrutínio. O cardeal deposita o seu voto na urna, tapada pelo prato no qual o boletim tinha sido colocado.

Recolher e queimar

Os três escrutinadores sorteados no início do processo abrem cada um dos boletins, lendo o seu conteúdo em voz alta. Os votos são perfurados onde está escrita a palavra eligo e presos num fio.

No final da recontagem são ligados com um nó, colocados num recipiente e posteriormente queimadas. Se houver lugar a uma segunda votação, contudo, os votos dos dois escrutínios e "os escritos de qualquer espécie relacionados com o resultado de cada escrutínio" são queimados em conjunto.

Fumaça

Se a fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina for negra, significa que não houve acordo entre os cardeais; se for branca, que foi escolhido o novo Papa. Em 2005, a a eleição do novo Papa, Bento XVI, foi anunciada através da tradicional fumaça branco, acompanhado alguns minutos depois pelo toque dos sinos, para evitar confusões quanto à cor da fumaça.

Eleição

Uma vez ocorrida a eleição, resta ao novo eleito responder a duas questões: Acceptasne eletionem de te canonice factam in Summum Pontificem? (aceitas a tua eleição, canonicamente feita, para Sumo Pontífice?) e Quo nomine vis vocari? (Como queres ser chamado?), naquele que é o último ato formal do conclave.

O mestre das cerimónias litúrgicas é chamado, desempenhando funções de notário, e redige um documento de aceitação. Dois cerimoniários entram e servem de testemunhas.

Após a escolha do nome, cardeais prestam homenagem um a um os e apresentam a sua obediência ao novo Papa. O anúncio é feito, em seguida, pelo cardeal proto-diácono (dom Jean-Louis Tauran) aos fiéis: Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus papam (Anuncio-vos uma grande alegria: Temos Papa).

Mudança de nome

No início do cristianismo o eleito usava o seu nome - Lino, Clemente, Telesfóro, Eleutério, Aniceto, conforme a procedência dos Papas. A partir de 532 a tradição de mudar o nome instalou-se: o eleito chamava-se Mercúrio, nome de uma divindade pagã, e adotou o nome de um dos apóstolos, passando a chamar-se João II.

Este uso consolidou-se e os Papas começaram a escolher nomes de apóstolos, de mártires ou outros Papas, muitas vezes para invocar algumas das suas características. Nenhum, contudo, voltou a utilizar o nome de Pedro, o primeiro Papa, porque este não foi eleito por outros homens - em 983 o romano Pedro, eleito para o pontificado, mudou o nome para João e o mesmo aconteceu com o Papa português, João XXI, falecido em 1277.

O nome mais escolhidos pelos Papas é João (23 vezes), seguido por Gregório e Bento (16), Clemente (14), Leão e Inocêncio (13) e Pio (12).

Fim do conclave

O conclave termina oficialmente com o assentimento dado pelo Papa eleito à sua eleição.

Curiosidades

Até à eleição de João XXIII (1958) os votos dos cardeais eram queimados após cada votação. Quando misturados com a palha úmida, o fumo da chaminé da Capela Sistina indicava ao povo da praça de São Pedro que o Papa ainda não estava eleito. Era o fumo branco que indicava o fim do conclave e a eleição do Papa. Hoje em dia este processo faz-se pela adição de produtos químicos aos papéis da votação.

O período mais longo sem um Papa foi de três anos, sete meses e um dia (de 26 de outubro de 304 a 27 de maio de 308), entre Marcelino II e Marcelo I.

É histórico o conclave no Palácio dos Papas em Viterbo, após a morte do Papa Clemente IV. Foi o conclave mais longo da história da Igreja e teve a duração de 33 meses, de 29 de novembro de 1268 a 1 de setembro de 1271, porque os cardeais não chegavam a um acordo para eleger o novo Papa.

O governador da cidade, encarregado de alimentar os cardeais, decidiu, por conselho de São Boaventura, encerrar os cardeais no palácio. Fechou a porta da sala de reuniões, ficou com a chave, destelhou o local e cortou a remessa de mantimentos. Imediatamente chegaram a um consenso, elegendo o Papa Gregório X (1271-1276) que, para evitar a repetição do acontecimento, estabeleceu através do Concílio de Lyon (1274), normas que regulamentam, basicamente, os conclaves até hoje.

Os Papas seus sucessores acrescentaram algumas modificações a essa primeira regulamentação. Gregório XV, através das constituições de 1621 e 1622, e Pio XII, através da Constituição Vacantis Apostolicae Sedis de 1945, tornaram mais precisas as leis do conclave. Após as leis especiais da Constituição Apostólica de Paulo VI Romano Pontifici Eligendo de 1 de outubro de 1975, a eleição do Papa é hoje regulada pela Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis de João Paulo II.

Fonte: Agência Ecclesia
 
 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Encontro De Carnaval

Encontro de Carnaval
Irmãos e irmãs, está chegando a hora do nosso encontro de Carnaval Região Bonfim.
Local: FITO Zona Norte ( Jd. Piratininga )
Dias: 10,11 e 12 - das 14h00 as 21h00
Missa (sempre as 14h00): Pe. Emilson, Pe. Funchal e Pe. Helio
...
Pregadores: Fábio (Ministério das Famílias), Roniel e Adriana/Cristiano (Ministério das Famílias)
Ministérios: Sião, Aliyah e Convidados

Evangelização Infantil para nossas crianças
Aconselhamento para Casais

Barracas de Pastel, Hamburguer, Doces, Refrigerantes, etc.
e muito mais...

Convide os familiares e amigos e vamos fazer um grande encontro com Jesus Cristo, único Senhor e Salvador, que dá sentido as nossas vidas e nos enche de alegria e paz.

Esperamos por você.
 
 

Jesus Cristo, nosso Conselheiro Admirável

Jesus Cristo, nosso Conselheiro Admirável

“Louvado sejas tu, meu Senhor, por quem perdoa pelo teu


 amor; por quem sofre provações e doenças, feliz quem as

sustenta em paz, porque será por ti coroado!

(São Francisco de Assis).


O Senhor, durante este tempo novo em

que estamos vivendo, convida-nos, a cada momento, para

nos aproximarmos d’Ele, de forma a que não nos desviemos

do verdadeiro caminho.

“Eu, o Senhor teu Deus, te ensinou coisas úteis, te conduzo


 pelo caminho em que andas” (Isaías 48,17b).

É muito fácil nos confundirmos, errarmos o caminho e


 cairmos no buraco do pecado, dos erros e vícios. Somos

como as ovelhas: possuímos pouca “visão” e não sabemos

caminhar por conta própria. Sozinhos, sem alguém para nos

orientar, corremos o risco de nos perder; principalmente

quando agimos a partir de nossos sentimentos feridos.

 
Jesus Cristo é o ”Conselheiro Admirável”, e junto d’Ele

precisamos permanecer, para que as coisas deste mundo

não nos levem a perder de vista as coisas essenciais.

Renovemos, hoje, a nossa confiança no Senhor:


Jesus, eu confio em Vós!