sexta-feira, 3 de maio de 2013


“Diga aos membros da Renovação Carismática que eu os amo muito”

Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, presidiu ontem a missa que encerrou o segundo dia da 36ª Assembleia Nacional italiana da Renovação Carismática, em Rimini.
Antes da missa, Fisichella transmitiu uma mensagem inesperada, que, literalmente, fez explodir de alegria os quinze mil presentes. Após o sinal da cruz, ele dirigiu a todos a saudação afetuosa do papa Francisco. “Antes de começar esta celebração, eu trago a vocês uma saudação. Esta manhã, antes de sair, eu encontrei o papa Francisco e lhe disse: Santo Padre, vou a Rimini, onde estão reunidos milhares e milhares de fiéis da Renovação Carismática, homens, mulheres, jovens. O papa, com um grande sorriso, me disse: Diga a eles que eu os amo muito. E como se não bastasse, antes de se despedir ele acrescentou: Escute, diga a eles que eu os amo muito porque na Argentina eu era o responsável. E por isso eu os amo muito”.
Em sua homilia, Fisichella dedicou palavras de afeto aos participantes do grande encontro, agradecendo-lhes “pela grande obra de nova evangelização que já estão realizando há um longo tempo”, mas que “se abre diante do esforço de todos através do Plano Nacional para a Nova Evangelização, que passa a ser a bússola para trabalhar e agir no coração da Igreja”.
Em sua pregação breve e concreta, dom Rino focou em seguida no “trabalho” da nova evangelização e na figura de Jesus como “o mestre que nos acompanha e que não nos abandona, num mundo em que tantas vezes o cristão tem que andar na contramão”.
Ele também lembrou que Jesus é a “revelação que indica o caminho que Deus sempre planejou para nós”. E acrescentou: “A pergunta de Tomás é a nossa pergunta: Senhor, Tu és o caminho, mas como podemos conhecê-lo?”.
“O segredo da nossa existência, a realização plena da felicidade, vem quando aceitamos o plano de Deus para nós e o colocamos em prática. Mas nem sempre o que o coração entende chega a uma realização plena e concreta”.
Uma “realização”, enfatizou o bispo, que só se encontra em Cristo, que nunca nos deixa sozinhos: “Ele é a via para sabermos quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Ele nos mostra o objetivo”. A nova evangelização, portanto, “nos chama a fazer da fé a nossa certeza, a construir a vida em Jesus Cristo”.
O testemunho, por isso, disse o presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, “não pode negligenciar a proclamação da esperança da ressurreição, que contrasta com a tendência da cultura da morte, na qual a falta de Deus remove toda perspectiva e direção futura. Temos que nos tornar peregrinos: o objetivo é Ele, Jesus. É com este objetivo que temos que nos reunir”.
Fonte: Zenit

quinta-feira, 28 de março de 2013

Significado Da Eucaristia




Significado da Eucaristia

A liturgia da quinta-feira Santa nos fala do amor, com a cerimônia do Lava-pés, a proclamação do novo mandamento, a instituição do sacerdócio ministerial e a instituição da Eucaristia, em que Jesus se faz nosso alimento, dando-nos seu corpo e sangue, que é também lembrado por Jesus na Santa Ceia. É a manifestação profunda do seu amor por nós, amor que foi até onde podia ir: “Como Ele amasse os seus amou-os até o fim”.

A Eucaristia é o amor maior, que se exprime mediante tríplice exigência: do sacrifício, da presença e da comunhão. O amor exige sacrifício e a Eucaristia significa e realiza o sacrifício da cruz na forma de ceia pascal. Nos sinais do pão e do vinho, Jesus Cristo se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo: “Ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e distribuiu a eles dizendo: isto é o meu Corpo que é dado por vós.

Fazei isto em memória de ‘ mim. E depois de comer, fez o mesmo com o cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós” (Lc 22,19-20). Pão dado, sangue derramado pela redenção do mundo. Eis aí o sacrifício como exigência do amor.

O amor, além do sacrifício, exige presença. A Eucaristia é a presença real do Senhor que faz dos sacrários de nossas Igrejas centro da vida e da oração dos fiéis.

A fé cristã vê no sacrário de nossas igrejas a morada do Senhor plantada ao lado da morada dos homens, não os deixando órfãos, fazendo-lhes companhia, partilhando com eles as alegrias e as tristezas da vida, ensinando-lhes o significado da verdadeira solidariedade.

A Eucaristia, presença real do Amigo no tabernáculo de nossos templos, tem sido fonte da piedade popular como demonstra o hábito da visita ao Santíssimo e da adoração na Hora Santa. Impossível crer nessa presença e não acolhê-la nas situações concretas do dia-a-dia.

Vida eucarística é vida solidária com os pobres e necessitados. Não posso esquecer a corajosa expressão de Madre Teresa de Calcutá que, com a autoridade do seu impressionante testemunho de dedicação aos mais abandonados da sociedade, dizia: “A hora santa diante da Eucaristia deve nos conduzir até a hora santa diante dos pobres. Nossa Eucaristia é incompleta se não levar-nos ao serviço dos pobres por amor.”

O amor não só exige sacrifício e presença, mas exige também comunhão. Na intimidade do diálogo da última Ceia, Jesus orou com este sentimento de comunhão com o Pai e com os seus discípulos: “Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti… que eles estejam em nós” (Jo 17,20-21).

Jesus Eucarístico é o caminho que leva a esta comunhão ideal. Comer sua carne e beber seu sangue é identificar-se com Ele no modo de pensar, nos senti mentos e na conduta da vida. Todos que se identificam com Ele passam a ter a mesma identidade entre si: são chamados de irmãos seus e o são de verdade, não pelo sangue, mas pela fé. Eucaristia é vida partilhada com os irmãos. Eis a comunhão como exigência do amor.

Vida eucarística é amar como Jesus amou. Não é simplesmente amar na medida dos homens o que chamamos de filantropia. É amar na medida de Deus o que chamamos de caridade. A caridade nunca enxerga o outro na posição de inferioridade. É a capacidade de sair de si e colocar-se no lugar do outro com sentimento de compaixão, ou seja, de solidariedade com o sofrimento do outro. Caridade é ter com o outro uma relação de semelhança e reconhecer-se no lugar em que o outro se encontra…

Na morte redentora na cruz, Cristo realiza a suprema medida da caridade “dando sua vida” e amando seus inimigos no gesto do perdão: “Pai, perdoai-lhes pois eles não sabem o que fazem.” A Eucaristia não deixa ficar esquecido no passado esse gesto, que é a prova maior do amor de Deus por nós. Para isso, deixa-nos o mandamento: “Façam isso em minha memória”.

Caridade solidária é o gesto de descer até o necessitado para tirá-lo da sua miséria e trazê-lo de volta a sua dignidade. A Eucaristia é o gesto da caridade solidária de Deus pela humanidade. “Eu sou o Pão da vida que desceu do céu. Quem come deste Pão vencerá a morte e terá vida para sempre”.



Evangelho Do Dia

                                           
EVANGELHO DO DIA

Evangelho de São João (João 13,1-15)
Quinta-Feira, 28 de Março de 2013 / Ceia do Senhor e Lava Pés
SEMANA SANTA

1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.
8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.
10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.
11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”.
12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.

- Palavra da Salvação,
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Reunião: Jovens Peregrinos Rumo à JMJ



                 



Atenção Juventude Da Paróquia Cristo Rei 


"Peregrinos Rumo à JMJ Rio 2013"



No dia 30/Março ás 13:00 hs, no salão paroquial da Matriz


 Cristo Rei, nós reuniremos para alinhar os dados de vocês

 para as inscrições, entregas das Rifas, e outros.

Todos os jovens que fizeram as inscrições deveram


 comparecer a reunião, aqueles que não forem

 automaticamente será tirado do grupo.


Aguardamos a todos. 



obsss. Repassem essas informações a todos os jovens que


 se inscreveram.


Obrigado.

domingo, 24 de março de 2013

Semana Santa, tempo da misericórdia do Pai, da ternura do Filho e do amor do Espírito Santo.



Esta semana chama-se Santa porque nos introduz diretamente no mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Cada um desses acontecimentos tem um conteúdo eminentemente profético e salvífico.

O fiel cristão – verdadeiramente apaixonado por Jesus Cristo – não pode deixar de acompanhar ativamente a Liturgia da Semana Santa. Infelizmente, a maioria dos católicos tem outras preferências na semana mais santa do ano. Não são capazes de “vigiar e orar” uma só hora com Jesus (cf. Mc 14, 37-38).

Nós queremos acompanhar os passos de Cristo e sentir de perto o que vai acontecer a nosso melhor Amigo e Salvador, procurando sentir o que Jesus sentia em seu coração ao se aproximar a Hora decisiva de glorificar o Pai. Ele viveu esses dias com mansidão e serenidade na presença do Pai. Seu coração estava inundado por uma imensa ternura para com todos os filhos e filhas de Deus dispersos.

Mostremo-nos, pois, solidários a Jesus. Passemos esta última semana de sua vida terrena com Ele, num último gesto de amor e amizade, recolhidos em oração fervorosa e contemplação profunda, de modo que a Páscoa do Senhor seja um dia verdadeiramente “novo” para nós.

Ao participarmos da bênção e procissão de ramos, queremos homenagear a Cristo e proclamar publicamente a sua Divina Realeza.

No Evangelho lido na Segunda-feira Santa, contemplamos Maria de Betânia ungindo os pés do Mestre com o perfume do amor e da gratidão. Na Terça-feira, Cristo revela o que se passa no coração de Judas Iscariotes. Na Quarta-feira, Mateus relata Cristo celebrando com os Apóstolos a festa da Páscoa judia e a traição de Judas.

Na Quinta-feira Santa, pela manhã, é celebrada a Missa Crismal. Esta celebração, que o Bispo concelebra com o seu presbitério e dentro da qual consagra o santo crisma e benze os óleos usados no Batismo e na unção dos enfermos, é a manifestação da comunhão dos presbíteros com o seu Bispo.

No período vespertino, inicia-se o Tríduo Sacro. Com a celebração da Missa da Ceia do Senhor (cerimônia do Lava-pés), recordamos a instituição da Eucaristia e do sacerdócio católico, bem como o mandamento do amor com que Cristo nos amou até o fim (cf. Jo 13, 1).

A Sexta-feira Santa é o grande dia de luto para a Igreja. Não há Santa Missa, mas celebração da Paixão do Senhor que consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da Cruz e sagrada Comunhão. Vivamos este dia em clima de silêncio e de extrema gratidão, contemplando a morte de Jesus na cruz por nosso amor.

O Sábado Santo é dia de oração silenciosa e de profunda contemplação junto ao túmulo de Jesus. São horas de solidão e de saudade... É ocasião para acompanharmos Nossa Senhora da Soledade e as santas mulheres junto ao túmulo de Jesus, sentindo com elas a medida do amor que Cristo suscita nos corações que O conhecem de perto.

A Vigília Pascal, “a mãe de todas as vigílias”, na qual a Igreja espera, velando, a Ressurreição de Cristo, compõe-se da liturgia da Luz, da liturgia da Palavra, da liturgia Batismal e da liturgia Eucarística.

A participação no Mistério redentor de Cristo leva-nos a ser – no mundo descrente – testemunhas autênticas da Ressurreição de Cristo. Não podemos retardar o anúncio da ressurreição. Que a alegria de Cristo ressuscitado penetre nosso ser, domine nosso pensamento, tome conta de nossos sentimentos e ações. Precisamos de gente que tenha feito experiência da ressurreição. Existe uma única prova de que Cristo tenha ressuscitado: que as pessoas vivam a Sua vida e se amem com o amor com que Ele nos ama...

Guiados pela luz do círio pascal, e ressuscitados para uma vida nova de fé, esperança e amor, sejamos testemunhas vivas da Ressurreição do Senhor Jesus.

Que a Mãe do Ressuscitado nos aponte o caminho para Jesus Cristo, nosso único Salvador.

Campanha Nossa Casa, Nossa Benção: Ajude-nos!!!


Campanha Nossa Casa, Nossa Benção: Ajude-nos!!!



Irmãos, essa ação entre amigos já está com todos os coordenadores de grupo de oração da Diocese de Osasco.
Ajude-nos!!! Esse ano faremos essa única campanha, e contamos com a sua fidelidade para
avançarmos nas próximas etapas de nossa construção. Mais informações, acesse: construcao@rccosasco.com


terça-feira, 5 de março de 2013

Renovação Carismática Católica

Carismáticos

RENOVAÇÃO : Renovar;
CARISMÁTICA : Dons espirituais, Carismas


A Renovação Carismática Católica, vem em auxílio das necessidades da Igreja. É uma nova manifestação da misericórdia de Deus para com seus filhos.
Tendo em vista que o ser humano afasta-se com muita facilidade da ação divina, o Senhor Deus vem em nosso auxílio, com uma nova efusão do Espírito Santo.
A Renovação Carismática Católica nada mais é do que a Igreja dos primeiros tempos, onde era constante o uso dos carismas do Espírito Santo. Com o passar dos tempos, foi-se deixando de lado a prática desses carismas, que nos foram dados para a prática da caridade. Até mesmo o doador desses carismas, nosso Santificador, passou a ser pouco mencionado.
O Espírito Santo é a força motriz da nossa fé. É Ele quem nos revela Jesus, e quem nos desperta para as coisas de Deus.Não podemos separar a Trindade, exaltando apenas o Pai ou o Filho. O Pai Criador, o Filho Redentor e o Espírito Santificador devem estar juntos e presentes em nossa vida espiritual. A Trindade forma um elo indissolúvel. Isto significa que é preciso deixar Deus Trino agir em nós. É o Espírito Santo quem nos revela Jesus, que por sua vez nos leva ao Pai. O Espírito Santo é Deus agindo em nós.
A célula da Renovação Carismática Católica são os Grupos de Oração. Através deles os fiéis têm a possibilidade de um crescimento efetivo na sua vida espiritual. Igreja é comunidade, por isso é um grande erro afirmar que o crescimento espiritual se faz individualmente.
Normalmente, os Grupos de Oração promovem Seminários, Experiências de Oração, Cursos de Aprofundamento, entre outros, que ajudam o crescimento espiritual, pelo conhecimento da fé e orações especiais, que nesses momentos são mais intensas.
A Renovação Carismática Católica segue uma espiritualidade própria, baseada na experiência de Deus, através do batismo no Espírito Santo e no uso dos carismas em prol dos benefícios de todos os fiéis.
Seu objetivo principal é atrair os católicos não praticantes, mostrar a eles a grande riqueza que é a nossa Igreja. É tida como porta de entrada para uma religiosidade mais profunda. O importante é o sopro de Deus, que desperta algo novo em nós e dá um novo sabor as coisas divinas.
Não é uma Igreja dentro da Igreja. É a Igreja em movimento. É o resgate da Igreja nascente, tão novo quanto antigo.
O movimento carismático, que nestes últimos anos está congregando milhões de fiéis no Brasil e no mundo inteiro, é marcado pela vinda do Espírito Santo no Pentecostes, narrada nos Atos dos Apóstolos, cap. 2, quando os discípulos de Jesus, após Sua ascensão, estavam reunidos no Cenáculo, todos com muito medo. Entre luzes e fragores, desceu sobre eles o Espírito Santo sob forma de línguas de fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles. A partir disso, aqueles homens rudes transformaram-se, encheram-se de novo ânimo, saíram às ruas e praças e começaram a evangelizar.
Dom das línguas, entusiasmo, renovação, dom da cura, louvor, são alguns dos carismas do Espírito Santo que sempre acompanharam os evangelizadores. E acima de tudo, uma experiência de conversão a Jesus, mas não de uma conversão simplesmente baseada na aceitação dos dogmas da fé, mas de conversão fruto de uma experiência pessoal com Jesus Cristo, o Deus vivo, que invade a vida e transforma todo o ser.
A Renovação Carismática repete, hoje, o que aconteceu com os apóstolos naquele dia do Pentecostes por obra do Espírito Santo. Porque foi somente com o Pentecostes que os apóstolos compreenderam o que significavam aquelas línguas de fogo, aquele vento impetuoso, aquele dom das línguas, aquela possibilidade de, ao pronunciar o nome de Jesus, poder dizer a um aleijado: levanta-te e anda!
O mesmo acontece hoje: o Espírito Santo precipitou-se sobre a Igreja como naquele tempo e está repetindo os prodígios de então!

A Renovação Carismática Católica , portanto, é:
• recriar a atmosfera espiritual das primeiras comunidades cristãs, para a qual o Espírito Santo não era uma abstração teológica, mas vida, força, orientação, entusiasmo
• redescobrir um tesouro oculto na alma desde o nosso Batismo: uma fonte de água viva que deve ser utilizada e aproveitada ao máximo;
• descobrir Cristo vivo, íntimo, cujas palavras adquirem um significado novo e surpreendente;
• reabastecer o coração com novas energias que se chamam paz, alegria, força, otimismo;
• reencontrar o gosto pela oração e o amor pelos sacramentos;
• viver uma vida de intimidade com Deus, sob a direção do Espírito Santo.
E dentro desse espírito de conversão total, passam a ter muita importância a participação na Eucaristia, a adoração do Santíssimo Sacramento, a devoção a Nossa Senhora com a reza do terço, a oração e os cânticos de louvor, de agradecimento e de pedido a Deus Trindade.
“O vento sopra onde quer - disse Jesus - e tu ouves a sua voz,mas não sabes de onde vem nem para onde vai; assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito” . (Jo 3,8).

Como tudo começou
Em 25 de janeiro de 1959, o papa João XXIII, poucos meses depois de sua eleição, deixou o mundo surpreso, ao anunciar e convocar o Concilio Ecumênico Vaticano II. “Renova nestes dias as tuas maravilhas, como de um novo Pentecostes”, invocou o papa João na abertura do Concílio. De fato, o Concílio foi uma volta ao Cenáculo, local onde os apóstolos haviam vivido as maravilhas operadas pelo Espírito Santo, pois a partir daquele dia, “os ossos áridos” de que fala o profeta Ezequiel, “moveram-se de volta à vida”.
O papa João XXIII morreu antes do fim do Concílio em 1963; seu sucessor, Paulo VI continuou os trabalhos até o encerramento, solenemente realizado em 8 de dezembro de 1965.
Não havia passado um ano do término do Concílio, quando despontou o fenômeno religioso que agora é chamado “ Renovação Carismática Católica ”.
No outono de 1966, na Universidade de Duquesne (EUA), vários professores, estudantes, religiosas e sacerdotes católicos, reuniam-se frequentemente para momentos de oração fervorosa. Eram pessoas que há muitos anos dedicavam-se ao serviço de Cristo, mas que no fundo sentiam um vazio, como se lhes faltasse algo. Surgiu então uma pergunta: "Como é possível que estejamos tão longe da experiência da realidade do Espírito Santo ? Por quê não vemos mais os sinais do poder do Senhor ?” Dão-se então conta de que o cristianismo não é uma filosofia, não é apenas adesão a um credo, mas é Vida, e Vida Sobrenatural, participação na própria vida de Cristo ressuscitado. E que esta vida é difundida em nossos corações pelo Espírito Santo. Foi quando caiu-lhes nas mãos o livro A Cruz e o Punhal, de autoria de David Wilkerson, em que o autor fala de seu apostolado entre drogados e marginais de Nova York e conta como o Espírito Santo operou conversões e curas no meio daqueles jovens.
Conscientes de que a força dos cristãos primitivos estava na vivência do Espírito Santo no Pentecostes, aplicaram-se a ler e meditar os Atos dos Apóstolos, pedindo a Efusão do Espírito. Reuniam-se para louvar o Senhor e os dons do Espírito Santo começaram a se manifestar, transformando suas vidas.
As reuniões foram se sucedendo e, de 17 a 19 de janeiro de 1967, um grupo de 30 pessoas realizou um retiro de fim-de-semana, o “retiro de Duquesne”: suas orações foram atendidas através da manifestação do Espírito Santo e da transformação interior de cada um. “Eu não creio no Pentecostes, eu o vi”, disse um dos participantes. Muitos dos presentes sentiram em si uma vida nova, sentiram-se invadidos por uma profunda paz e alegria, um entusiasmo e um desejo incontido de dar testemunho de Cristo.
Em pouco tempo o movimento da Renovação Carismática Católica propaga-se em outras universidades americanas, no País inteiro, transpõe oceanos e alastra-se em quase todas as nações do mundo.
“João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo”.  (Atos 1,5)
“E todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus”. (Atos 4, 31)
GRUPOS DE ORAÇÃO
" Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles". (Mt 18,20)
A característica dos Grupos de Oração é portanto a espontaneidade, a liberdade, a originalidade e a simplicidade. E nem poderia deixar de ser assim, porque o Espírito Santo tem sempre coisas novas e diferentes a dizer e as necessidades da comunidade e de cada um não são sempre as mesmas.
Os participantes são pessoas de todas as idades e de toda condição social, que se encontram para rezar juntas numa profunda união de mentes e de corações. Sentem que devem pôr-se à disposição do Espírito Santo que pode servir-se de cada um deles para manifestar suas maravilhas. Mas vão também para receber, apresentando-se como vasos vazios, prontos para escutar aquilo que o Espírito Santo tem a lhes dizer, conscientes de que cada encontro é um novo Pentecostes.
O desenrolar das diversas atividades abrange:
• a oração, sob várias formas: louvor, ação de graças, orações contemplativas, orações em línguas, petições de graças e de cura;
• os cânticos, que são formas de oração;
• o silêncio, como forma de entrar em conversa íntima e pessoal com Deus e de escutar o que Deus tem a dizer;
• o exercício dos dons carismáticos;
• a leitura da Bíblia;
• a instrução (ensino);
• os testemunhos ou partilhas, que edificam a comunidade.
A reunião do Grupo de Oração é uma ocasião de renovação espiritual. Não substitui a vida sacramental, mas leva a valorizá-la. Não é terapia de grupo, nem deve ser procurada com esta finalidade. É um estímulo à vida espiritual, à fé e a todas as formas pelas quais Deus vem e se manifesta a seu povo, transformando-o numa comunidade de amor.
O Grupo de Oração é constituído por um núcleo central que discerne a moção do Espírito Santo e que avalia e prepara cada reunião.
DONS DE SANTIFICAÇÃO
Os Dons de Santificação ou Dons do Espírito Santo são como hábitos ou disposições sobrenaturais que nos conduzem a pensar, julgar e agir em todas as circunstâncias como fariam Cristo Nosso Senhor ou Sua Santíssima Mãe, se estivessem em nosso lugar. Com efeito, aqueles que se deixam conduzir com docilidade pelo Espírito Santo comportam-se de um modo divino e, por isso mesmo, santo.
 “Doador dos sete dons” ou “septiforme nos teus dons” é como se chama o Espírito Santo nos cânticos, ladainhas e hinos que lhe são dedicados. O texto bíblico que lhe deu origem é Isaías 11, 1 – 3, em cujo original encontramos um elenco de seis dons, sendo o último, o temor do Senhor, citado duas vezes:
“Um renovo sairá do tronco de Jessé,
e um rebento brotará de suas raízes.
Sobre ele repousará o Espírito do Senhor,
Espírito de sabedoria e de entendimento,
Espírito de prudência e de coragem,
Espírito de ciência e de temor ao Senhor.
(Sua alegria se encontrará no temor ao Senhor).”
A esta lista de seis dons, a Vulgata Jerominiana e a Tradução Grega dos 70 (Septuaginta) acrescentaram a piedade, eliminando a dupla menção do temor de Deus e obtendo assim o número de sete.
Entre os dons do Espírito Santo, o dom da Ciência ocupa o primeiro lugar, pela sua importância na vida espiritual. O dom da Ciência faz com que se substitua a mentalidade mundana, isto é, meramente humana, pela maneira de ver de Deus. A alma passa então a julgar todas as coisas à luz da fé, e compreende com toda a nitidez o fim sobrenatural do homem e a necessidade de subordinar-lhe todas as realidades terrenas.
O dom do Conselho tem por finalidade aperfeiçoar a virtude da prudência, fazendo com que a alma possa discernir de imediato o que deve fazer ou deixar de fazer, tanto no que diz respeito à sua própria conduta como à do próximo.Trata-se como que de um conjunto de raciocínios iluminados pela graça de Deus que nos mostra de maneira nítida e precisa o que convém fazer ou evitar de fazer em determinadas circunstâncias. Esse “golpe de vista” tão preciso, é resultado do estudo e da reflexão, mas é também como que um “instinto sobrenatural” que provém do dom do Conselho.
O dom do Entendimento é uma disposição sobrenatural da alma que lhe permite captar e compreender de maneira extremamente clara e como que por intuição determinados mistérios de nossa fé ou até mesmo passagens das Sagradas Escrituras. Sob o influxo desse dom a alma penetra de maneira extremamente clara nos mistérios revelados, capta o alcance das verdades mais profundas da fé, deixa-se conduzir por caminhos de uma oração sempre mais vivenciada.
O dom da Sabedoria pode ser definido como uma disposição sobrenatural da inteligência que leva a dar valor àquilo que diz respeito às coisas de Deus e à glória de seu nome. " A sabedoria vale mais que as pérolas e jóia alguma a pode  igualar " (Prov 8, 11). O dom da sabedoria não se aprende nos livros mas é comunicado à alma pelo próprio Deus, que ilumina e enche de amor a mente, o coração, a inteligência e a vontade.
O dom da Piedade consiste numa disposição sobrenatural da alma que a inclina, sob a ação do Espírito Santo, a comportar-se nas suas relações com Deus como uma criança muito carinhosa se comporta com seu pai, por quem se sabe imensamente amada e querida.
O dom da Fortaleza é a capacidade que o Espírito Santo nos dá de viver e suportar as provações e de uni-las às provações de Cristo. A alma totalmente entregue ao Espírito Santo encontra, no dom da Fortaleza, uma disposição sobrenatural que a torna capaz de empreender as ações mais difíceis e de suportar as provas mais duras por amor a Deus e pela glória de seu nome.
O dom do Temor de Deus é uma disposição sobrenatural da alma que a faz experimentar um imenso respeito por Deus e uma complacência sem limites na sua bondade de Pai. Não se trata de temor servil, nem de temor de desagradar, mas de temor reverencial: Deus é tão grande, tão todo-poderoso, que queremos servi-lo e amá-lo de todo coração porque Ele é nosso Tudo.
" Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim " (Gal 2,20)
DONS DE SERVIÇO
“Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor”(1 Cor 12,5). Ao fazer esta afirmação, São Paulo coloca todos os ministérios – serviços – em submissão a Jesus Cristo, que é a cabeça da Igreja.
Deus chama cada um de seus fiéis a exercer um serviço específico dentro da sua Igreja, com a finalidade de cada vez mais edificar o corpo e a casa de Deus.
Quantos são os ministérios? Tantos quantos se fizerem necessários para a evangelização de toda a humanidade.
Na Renovação Carismática Católica existem serviços relativos à sua espiritualidade específica, como a cura e a libertação, o aconselhamento, a profecia, entre outros. O termo “ministério”, portanto, é amplamente utilizado pela Renovação Carismática, para designar de uma maneira geral os mais diversos serviços pastorais. São estes alguns dos serviços mais comuns: ministério de cura, ministério de música, ministério de coordenação de grupos de oração, ministérios de servos de Seminário de vida no Espírito Santo, ministério de intercessão, ministério de pregação, ministério de evangelização, ministério de ensino.
Ao exercerem seu ministérios, os servos participam do ministério de Cristo. “Ministério”, portanto, é um serviço prestado à comunidade com a capacitação dos carismas. Todos os cristãos têm todos os carismas do Espírito Santo na medida da necessidade da comunidade, mas exercem um ministério específico que depende mais de um carisma que de outro. Por exemplo, o ministério de cura necessita muito mais do carisma de cura; o ministério de profecia necessita do carisma da palavra da profecia; o coordenador do grupo de oração necessita da palavra de sabedoria e do discernimento, enquanto exerce a coordenação do grupo, além do carisma do amor para cuidar dos membros do grupo como o bom Pastor cuidou de suas ovelhas, e assim por diante. Os ministros são capacitados, portanto, com o dom específico que os impulsiona a agir.
“Cada qual use o Dom recebido a serviço dos outros, como bons administradores da multiforme graça de Deus” (1 Ped 4,10)
OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO
Se o Espírito Santo colocou em nós as admiráveis disposições que são os sete dons (Ciência, Conselho, Entendimento, Sabedoria, Piedade, Fortaleza, Temor de Deus), foi para que déssemos muito fruto . “Eu vos escolhi e vos destinei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16), disse Jesus a seus apóstolos.E esse fruto será tanto mais abundante e saboroso quanto mais docilmente o ramo se deixar podar e limpar pelo Vinhateiro Divino (Jesus), aceitando generosamente os pedidos que Ele nos fizer.
O primeiro fruto do Espírito Santo é a Caridade , que se traduz por um imenso amor ao Pai, amor esse que traz em si o amor ao próximo. “Se alguém disser: ‘Amo a Deus', mas aborrecer o seu irmão, mente” (1 Jo 4,20).
O segundo fruto do Espírito Santo é a Alegria : Deus quer ver a alegria reinar no coração de seus filhos pois Ele não nos criou para a tristeza. “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo: alegrai-vos” (Fil. 4,4).
O Amor e a Alegria, que são os primeiros frutos do Espírito Santo, produzem na alma uma Paz indescritível e inabalável, Paz esta que constitui o terceiro dos frutos. “A paz de Deus que sobrepuja todo o entendimento” (Fil. 4, 7).
Os frutos seguintes, Paciência e Longanimidade, dispõem a alma para se comportar como é preciso perante as adversidades.
A Paciência sobrenatural permite suportar, por amor a Deus, os sofrimentos físicos e morais. São Paulo exortou continuamente os primeiros cristãos a buscá-la: “Revesti-vos de paciência” (Col 3,12), “Tendes necessidade de paciente perseverança” (Heb 10,36).
De maneira semelhante, a Longanimidade  sobrenatural é a disposição da alma que nos permite esperar - sem queixas nem amargura – a realização dos planos de santidade que Deus tem para nós. É uma certeza de que se cumprirão na alma todos os desígnios eternos de Deus sobre ela; e esta certeza, esta segurança, leva a alma a uma paz que nada pode perturbar.
Além destes frutos que se destinam a aperfeiçoar a alma em si mesma , há os frutos que a dispõem bem para com o próximo e que são a bondade, a benignidade, a mansidão e a fidelidade.
A Bondade é uma disposição sobrenatural da vontade que nos inclina a querer todo o tipo de bem para os outros. Entretanto, não basta apenas querer o bem dos outros; para que o amor seja eficaz deve se traduzir em atos, e o que nos leva a fazer concretamente o bem aos outros é a Benignidade . A Mansidão dispõe a vontade para suportar as contrariedades com suavidade e sem irritação, isto é, sem dar mostras de impaciência e muito menos de cólera Finalmente, a Fidelidade é a qualidade sobrenatural que nos inclina a dar ao próximo tudo o que lhe é devido, sob que forma for. É a justiça perfeita. É o que devemos ao próximo ? Amor, um amor misericordioso, gratuito, benevolente e compassivo.
" Carregai uns os fardos dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo " (Gal 6,2)
" Bem aventurados os mansos porque possuirão a terra " (Mt 5,5)
      " A caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa,  não se ostenta, não se incha de orgulho,nada faz de inconveniente, não procura o  seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor " (1 Cor 13, 4 – 5) 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Os Sete Dons Do Espírito Santo


     OS SETE DONS DO ESPÍRITO SANTO

Na convivência com as pessoas, percebemos que cada uma possui qualidades, dons próprios, característicos, e que, somando tudo, resulta uma riqueza imensa.
É o próprio Espírito de Deus que distribui a cada um(a) os seus dons, segundo seu consentimento: nem todos têm de fazer tudo, mas um(a) precisa fazer a sua parte. Os dons são tão diversos como são as pessoas.
Nos caminhos e descaminhos da vida, cada pessoa vai descobrindo suas possibilidades e capacidades pessoais. É preciso que cada um saiba ousar, mesmo encontrando dificuldades. Importa ter coragem, fincar o pé e buscar sempre. A busca pertence a cada pessoa e faz da história de fé para com Deus.



TODOS OS DONS SÃO PRESENTES DE DEUS

Quando nos referimos ao Espírito Santo sempre tomamos como referência os sete dons:
sabedoria, inteligência, conselho, ciência, fortaleza, piedade e temor de Deus.

Eles são inspirados no texto do profeta Isaías (11, 2-3). O Novo Testamento assume esta profecia na pessoa de Jesus Cristo, o Messias prometido. Ele seria possuído pelo Espírito de Deus e a partir de sua força, praticará um reinado alicerçado na justiça e na paz, conforme os dons recebidos.
O número sete no contexto bíblico. Significa universidade, totalidade, perfeição. Os dons do Espírito são inúmeros, portanto, ao falar em sete, podemos dizer que recebemos todos os seus dons.
São Paulo, em Gálatas 5, 22-23, fala nos "frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si". Estes frutos provêm de um projeto de vida que todo cristão é chamado a perfazer. Isto não significa que os teremos de uma hora para outra.
Mas, a vida do cristão é um constante converter-se ao crescimento da fé, e um comprometimento para gerar estes frutos na convivência do dia-a-dia.
Podemos dizer que os "dons são qualidades dadas por Deus que capacitam o ser humano para seguir com gosto e facilidade os impulsos divinos, para tomar a decisão acertada em situações obscuras e para reprimir as forças do orgulho, do egoísmo e da preguiça, que se opõem à graça de Deus".

OS SETE DONS E SEU SIGNIFICADO

Vivemos um tempo de grande riqueza em nossa Igreja. Quantos jovens e adultos fazem as comunidades, as famílias saírem de sua passividade e acomodação para tomarem seus membros sujeitos da própria historia através da partilha de seus dons.
Estes dons se transformam em fraternidade, solidariedade, justiça. Através de uma vivência comunitária nos grupos de reflexão, grupos de oração, estudo bíblico ... criam-se práticas sociais e maior consciência de cidadania.
Os sete dons: Sabedoria, inteligência, ciência, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus ajudam a entender os planos de Deus na vida de cada cristão. Mas, também, capacitam para superar o perigo da indiferença e do medo, para amar a Deus como Pai. Estes dons, ainda, empenham os cristãos na luta por um mundo mais justo e humano e para perseverar na fé e na esperança, mesmo em meio aos desafios e dificuldades.
Eles resumem toda a ação do Espírito Santo nas pessoas.
Os dons doados pelo Espírito de Deus não tornam as pessoas passivas, inertes, acomodadas. Mas, pelo contrário, o cristão que toma consciência de que está imbuído por seus dons, transforma sua vivência.
Um cristão crismado que não ajuda a transformar, a mudar a sociedade em que vive, certamente engavetou seus dons.


VAMOS ENTENDER MELHOR ESTES DONS:

a) Sabedoria. Ela nos leva ao verdadeiro conhecimento de Deus e a buscar os reais valores da vida. O homem sábio e a mulher sábia é aquele(a) que pratica a justiça, tem um coração misericordioso, ama intensamente a vida, porque a vida vem de Deus.
b) Inteligência. Este dom nos leva a entender e a compreender as verdades da salvação, reveladas na Sagrada Escritura e nos ensinamentos da Igreja.
Ex. Deus é Pai de todos; em Jesus, Filho de Deus, somos irmãos ...

c) Ciência. A capacidade de descobrir, inventar, recriar formas, maneiras para salvar o ser humano e a natureza. Suscita atitudes de participação, de luta e de ousadia, frente a cultura da morte.
d) Conselho. É o dom de orientar e ajudar a quem precisa. Ele permite dialogar fraternalmente, em família e comunidade, acolhendo o diferente que vive em nosso meio. Este dom capacita a animar os desanimados, a fazer sorrir os que sofrem, a unir os separados ...
e) Fortaleza. É o dom de tornar as pessoas fortes, corajosas para enfrentar as dificuldades da fé e da vida. Ajuda aos jovens a ter esperança no futuro, aos pais assumirem com alegria seus deveres, às lideranças a perseverarem na conquista de uma sociedade mais fraterna.
f) Piedade. É o dom da intimidade e da mística. Coloca-nos numa atitude de filhos buscando um dialogo profundo e íntimo com Deus. Acende o fogo do amor: amor a Deus e amor aos irmãos.
g) Temor de Deus. Este dom nos dá a consciência de quanto Deus nos ama. "Ele nos amou antes de tudo". Por isso, precisamos corresponder a este amor.

Para que o Espírito Santo nos conceda seus dons pedimos:
Vem, Espírito de Deus,
enche os nossos corações com tua graça.
És o sopro de Deus
que dá vida ao que está morto,
que dá vida ao nosso ser
e que nos tira do túmulo da preguiça e
do comodismo.
És fogo que queima o que está errado em nós,
que aquece nosso coração para amar,
que ilumina nossa mente para entender.
Faze-nos conhecer Jesus Cristo
que veio revelar o amor do Pai.
Faze-nos conhecer o pai e sua bondade infinita.
Faze-nos tuas testemunhas,
instrumentos nas tuas mãos
para que os corações dos homens se transformem
e assim a terra se renove.
Para que reine a justiça e a paz,
a solidariedade e o amor.
Para que o Reino de Deus se estenda cada dia mais Amém.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O sinal de Jonas




O sinal de Jonas

Escribas e fariseus não confiam nas palavras de Jesus e não o reconhecem como o Filho de Deus. Fecham-se na sua incredulidade. Apesar disso, pedem-lhe um sinal do alto. Na paciência do amor, ele indica ...
o profeta Jonas como o prenúncio de sua morte e ressurreição e o povo de Nínive como figura do novo Povo de Deus. O fato de os fariseus e escribas pedirem um sinal pode corresponder a um simples costume judaico, visando autenticar a pregação de um mensageiro de Deus. Mas antes mesmo de o ouvirem, um julgamento prévio é emitido: suas obras, dizem eles, proveem do demônio. Compreende-se, então, a resposta dura e severa de Jesus, comparando-os a uma geração adúltera e perversa.

Jesus não os força. Fruto da graça divina, a fé descerra os olhos do coração e os abre à contemplação de Deus. Ela não tolhe a liberdade humana, pois cabe a cada um recusá-la ou acolhê-la. A fé não é obediência abstrata a um imperativo categórico, mas pressupõe o livre dinamismo da natureza humana, em sua orientação para Deus. Os ninivitas respondem livremente ao apelo de Jonas e, em sua pregação, reconhecem o próprio Deus exortando-os à penitência e ao arrependimento. A rainha do sul reconhece a sabedoria de Deus manifestada em Salomão. Porém, os líderes religiosos não acolhem os sinais feitos por Jesus. João Batista fora rejeitado. Agora, eles não acolhem os sinais realizados pelo Messias, o Ungido de Deus, e rejeitam a sua mensagem.

Ao longo de sua vida não faltam sinais e milagres, cujo objetivo jamais foi manifestar o seu poder ou exibir a sua sabedoria. A prioridade era a sua missão e o desejo de preparar os discípulos para o maior dos milagres: sua Ressurreição dos mortos, no terceiro dia. Confessa S. Pedro Crisólogo: “A fuga do profeta Jonas é figura do próprio Senhor. O terrível naufrágio simboliza sua morte e ressurreição. Aos judeus que pediam um sinal, o Senhor decidiu dar um único sinal, para que eles soubessem que a glória messiânica é transferida às nações, a todos os povos. Portanto, com toda justiça, conclui Jesus, os ninivitas hão de se levantar no dia do Julgamento e condená-los, pois eles fizeram penitência por força da pregação de um único profeta. E esse profeta era um náufrago, um estrangeiro, um desconhecido”.

O coração de Jesus vibra com a lembrança da conversão dos ninivitas e com o desejo da Rainha do Sul de ouvir a sabedoria de Salomão. Em suave e vigoroso apelo, ele diz aos fariseus e escribas: “A Rainha do Sul se levantará no Julgamento juntamente com esta geração e a condenará”. Apelo que leva Orígenes a comentar: “A Igreja cumpre o que é prefigurado pela Rainha do Sul, oferecendo dons que não são corruptíveis, como o ouro ou os aromas, mas o perfume espiritual da fé, o suor da virtude e o sangue do martírio”. O coração convertido enche-se de luz e de silêncio.

Dom Fernando Antônio Figueiredo, OFM

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Oração da Noite



Oração da Noite 

Querido Deus, aqui estou,


o dia terminou,

quero orar, agradecer
.
O meu amor eu Te ofereço.

Te agradeço, meu Deus,

por tudo o que Tu,

meu Senhor, me deste.

Guarda-me a mim,

ao meu irmão,

ao meu pai e à minha mãe.

Muito obrigado, meu Deus,

por tudo quanto me deste,

dás e darás. Amém

Em teu Nome, Senhor, descansarei tranquilo.

Assim seja !


Oração ao Coração de Jesus





Oração ao Coração de Jesus


Senhor, enche de esperança o meu coração e de doçura os


meus lábios!

Põe nos meus olhos a luz que acaricia e purifica, nas minhas


mãos, o gesto que perdoa e constrói. 

Dá-me a coragem para a luta, a piedade para os insultos, a


misericórdia para as ingratidões e as injustiças.

Limpa da inveja e ambição mesquinha a minha alma.



Dá-me forças, Senhor, para aceitar com serenidade o que

não posso mudar. Dá-me coragem para mudar o que devo

melhorar. E dá-me sabedoria para distinguir uma coisa da

 outra. Amém.


(Fonte: Reflexões GFASC Nº 20 )




sábado, 16 de fevereiro de 2013

Carta aos Servos da RCC 14-02-2013| Renovação Carismática Católica-Osasco/SP




                                                                       Alumínio, 14 de fevereiro de 2013

Queridos irmãos em Cristo, diante dos desafios apresentados pela nova evangelização, nos vemos compromissados e inseridos na missão da Igreja, de dar testemunho de força e perseverança em um mundo marcado pela falta de fé e noticias do crescimento do ateísmo, relativismo e secularismo, já denunciado pelo nosso Papa, que vendo-se  limitado por suas forças, toma uma decisão de caráter irrevogável, de deixar o trono de Pedro para que um novo Pontífice assuma, renovando assim o vigor da Igreja.

Durante minhas orações, uma questão me inquietava, que temos que ter uma resposta perante o cenário que  nos é apresentado, então esta inquietação me levou a refletir o Salmo 41, onde nos diz que nossa Alma tem sede de Deus, enquanto nos questionam “Teu Deus, onde esta”?,  me  sentia comovido em Espírito  e vinha em minha mente  este trecho do Salmo que dizia à minha Alma Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo”, mas mesmo assim eu continuava inquieto, e  como iniciamos hoje o período Quaresmal, Deus me dava uma estrada neste deserto de inquietação, que, partilhando com alguns irmãos da Diocese, notei que  compartilhavam do mesmo sentimento.

Diante  deste  mover do Espírito, contatei o Padre Helio (Assessor espiritual da RCC Osasco), pedindo um conselho e a benção para avançarmos dando assim uma resposta adequada ao momento presente, temos que fazer o que sabemos; Orar, jejuar e silenciar, pois vamos ouvir muitas conversas distorcidas, muitas profecias antigas sairão das gavetas dos sentidos de muitos irmãos, que poderão se tornar pedra de tropeço à muitos que não conhecem com profundidade a Igreja, mesmo estando inseridos nela, então, devemos saber primeiro que quem fizer perecer um rebanho ou uma ovelha do rebanho será responsável pelo sangue de cada uma delas. Trabalhamos arduamente no ano anterior para Apascentar as ovelhas, não podemos permitir que o lobo venha roubá-las de nós, com conversas tolas e vazias sem argumento e fundamento, é tempo de saber andar sim pelo deserto, mas jamais esquecer   da rocha que nos dará água na medida e no tempo certo; se foi preciso que entrássemos neste ano celebrando esta “vitória que vence o mundo, a nossa fé” (IJoão 5,4), então será assim “Corramos com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus.” (Hb12,1).

Convoco toda a Renovação Carismática na Diocese de Osasco à se colocar em oração nestes dias que antecedem a concretização da renúncia do nosso Papa Bento XVI, e o Conclave que elegerá o sucessor do trono de Pedro, peço que se faça uma vigília de no mínimo  três horas, com a oração do Rosário, Veni Criator, e após poderão seguir outras orações que sentirem no coração, apresentei ao Padre Helio, o desejo de comunicar os Sacerdotes, pedindo autorização para convocar todas as Pastorais, movimentos, associações, ministérios e demais trabalhadores  da messe para estarem nesta vigília. Precisamos apresentar a carta do Papa, dos Bispos da CNBB, o Cânon 332 §2, e orientar a todos que tenham muita prudência nas respostas que forem dar aos que perguntarem (virtude da prudência), sejam fortes na fé, professando o credo da Igreja , temos que aceitar até a renúncia e o sacrifício de nossa vida para defender uma causa justa. (virtude da fortaleza), sejam justos, não difundindo o erro e julgando sem critérios (virtude da justiça), e que tenhamos os apetites e os desejos controlados (virtude da temperança), para não ceder aos anseios do demônio, do mundo e da carne, combata como um bom soldado de Cristo este três inimigos. “Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade”. (ICor 13,13)

Palavra de nosso retiro de escuta.(Fl 3,14,16),

 “14.persigo o alvo, rumo ao prêmio celeste, ao qual Deus nos chama, em Jesus Cristo.

16.Contudo, seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente.

 

Katia  (Presidente do Conselho Nacional) dirigiu no ENF 2013 esta palavra aos Coordenadores, (Isaias 58)

4.Passais vosso jejum em disputas e altercações, ferindo com o punho o pobre. Não é jejuando assim que fareis chegar lá em cima vossa voz.
5. O jejum que me agrada porventura consiste em o homem mortificar-se por um dia? Curvar a cabeça como um junco, deitar sobre o saco e a cinza? Podeis chamar isso um jejum, um dia agradável ao Senhor?
6. Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? - diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo.
7. É repartir seu alimento com o esfaimado, dar abrigo aos infelizes sem asilo, vestir os maltrapilhos, em lugar de desviar-se de seu semelhante.
8. Então tua luz surgirá como a aurora, e tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se; tua justiça caminhará diante de ti, e a glória do Senhor seguirá na tua retaguarda.
9. Então às tuas invocações, o Senhor responderá, e a teus gritos dirá: Eis-me aqui!
Se expulsares de tua casa toda a opressão, os gestos malévolos e as más conversações;
10.
se deres do teu pão ao faminto, se alimentares os pobres, tua luz levantar-se-á na escuridão, e tua noite resplandecerá como o dia pleno.
11. O Senhor te guiará constantemente, alimentar-te-á no árido deserto, renovará teu vigor. Serás como um jardim bem irrigado, como uma fonte de águas inesgotáveis.
12. Reerguerás as ruínas antigas,
reedificarás sobre os alicerces seculares; chamar-te-ão o reparador de brechas, o restaurador das moradias em ruínas.
13.
Se te abstiveres de calcar aos pés o sábado, de cuidar de teus negócios no dia que me é consagrado, se achares o sábado um dia maravilhoso, se achares respeitável o dia consagrado ao Senhor, se tu o venerares não seguindo os teus caminhos, não te entregando às tuas ocupações e às conversações,
14. então encontrarás tua felicidade no Senhor: eu te farei galgar as alturas da terra, e gozar a herança de Jacó, teu pai; porque a boca do Senhor falou.


Carlos Alberto Natal

Presidente RCC Osasco

 

 

 

 Que precisamos fazer:

1° - Podemos fazer uma vigília nível regional.

2° - podemos fazer uma vigília nível paroquial.

a)    Tanto para a  vigília paroquial quanto para a regional, peço que comuniquem à Igreja na pessoa do seu Pároco, e peçam autorização para convocar todos os paroquianos e principalmente as lideranças de Pastorais, Movimentos, Associações, Comunidades, Ministérios, Conselho administrativo e demais órgãos de missão; caso não consigam permissão, peça que autorize pelo menos a RCC de realizar esta vigília.

b)   Caso as Paróquias já estejam organizando este momento e forem convocados, participem com eles conforme sua programação.

c)    Temos que organizar esta vigília, se possível dia 22/02/2013, dia em que a Igreja celebra a Cátedra de Pedro.

d)   Falar sobre a Cátedra de Pedro e frisar à todos que escutem somente a voz da Igreja.

Conto com a oração e colaboração de todos.